terça-feira, 22 de março de 2011

Esqueleto ORIENTAL encontrado na Apúlia (Itália do Sul)



Esta é uma notícia interessante:

Pela primeira vez arqueólogos encontraram evidências de que orientais viviam na Itália durante os tempos da Roma clássica.

Arqueólogos canadenses descobriram um esqueleto masculino, datado do primeiro século d.c., em uma antiga propriedade imperial, esqueleto este cujo DNA combina com o dos povos orientais atuais.

Esta descoberta, se comprovada/confirmada, irá retroceder em várias centenas de anos a data do primeiro contato da civilização ocidental com as populações do Oriente; de fato, mais de mil anos antes da famosa viagem de Marco Pólo à China.

“ Nossos dados revelam que alguns dos habitantes de Vagnari (próximo a Bari) vieram de muito além das fronteiras romanas”, disse Tracy Prowse, Professora de antropologia da Universidade de McMaster de Hamilton – Ontário.

“Esta descoberta nos coloca muitas questões referentes à globalização e a mobilidade de populações na época romana” – disse ela no Jornal de antiguidades romanas. “Efetuamos apenas os testes preliminares, mas os resultados são intrigantes”.

A analise do DNA mitocondrial do esqueleto não pode precisar se ele migrou do Oriente para a Apúlia Romana ou se descendia de colonos orientais já fixados na região.

“Este Homem viveu entre o primeiro e o segundo século depois de cristo, mas não podemos afirmar se ele migrou ou se é filho de emigrantes orientais que o precederam”. Disse ela.

Prowse especulou que o homem era “quase certamente um servo ou escravo, já que sua tumba nada continha a não ser os alimentos supostamente necessários para a pós-vida (crença contemporânea ao esqueleto) e outra tumba encontrava-se acima da sua.”

A antropologista apresentou seu estudo “Investigando as origens populacionais e a migração em propriedades imperiais em Vagnari, Sul da Itália”, em uma conferência na Universidade de Oxford, em março de 2010.

A propriedade imperial e necrópole de Vagnari, cerca de 12 km a oeste de Gravina di Puglia, foi descoberta em 2002 e até agora já se encontraram os restos de pelo menos 70 pessoas.

Nos tempos romanos a área era conhecida pelo trabalho com extração de ferro e a produção de tijolos de terracota, cujos restos foram encontrados misturados as tumbas.

É sabido que os antigos romanos comerciavam com territórios hoje conhecidos como Índia, Sri Lanka e China, através de intermediários, mas não existem registros de que povos orientais houvessem migrado para a Itália.

Fonte: www.romanhideout.com

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